Frete rodoviário registra maior alta dos últimos tempos

O volume de fretes rodoviários no Brasil tem crescido a cada ano. De acordo com o levantamento sobre o assunto realizado pela plataforma FreteBras, esse volume foi 1,06 milhão em 2020, cresceu para 1,63 milhão em 2021 e já atingiu a marca de 2,24 milhões este ano.

A pesquisa aponta que o crescimento do número de fretes foi de 37% no primeiro trimestre do ano ao comparar os dados de 2022 e os do ano passado.

O crescimento, porém, não se limita ao volume, mas se estende também ao preço. A edição de maio deste ano do Índice FreteBras do Preço do Frete (IFPF) revelou que entre maio de 2021 e maio de 2022 o custo do transporte por quilômetro rodado por eixo subiu 3,79%, alta recorde desde fevereiro do ano passado. Isso se deu, principalmente, porque, nesse mesmo período, o preço do diesel S500 subiu 53,11%.

Com a constante alta do combustível, os caminhoneiros autônomos precisam repassar o custo do transporte, por isso foi registrada a maior alta dos últimos tempos no preço do frete.

Inclusive, muitos profissionais demonstram-se favoráveis à greve no setor e alguns até consideram deixar a profissão, segundo enquete realizada em junho desse ano pela FreteBras.

Altas no preço do frete por região

Considerando os dados de maio deste ano do Índice FreteBras, o valor médio do frete por quilômetro por eixo no país foi de R$ 1,02, registrando os valores mais baixos nas regiões Norte e Nordeste, onde o preço foi de R$ 0,99, e os mais altos nas regiões Sudeste e Sul, que registraram R$ 1,04 e R$ 1,03, respectivamente.

Na comparação com o mesmo mês em 2021, constatou-se uma alta de 7,20% no preço do frete na região Sudeste, a maior do país. Em seguida foi a alta da região Sul, que ficou em 4,10%. Curiosamente, nas regiões Norte e Nordeste, o preço médio do frete por quilômetro rodado por eixo caiu 8,44% e 2,13% respectivamente. Entretanto, entre os meses de abril e maio de 2022, enquanto na maioria das regiões o preço ficou praticamente estável, na região Norte ocorreu um aumento de 7,76% e na região Centro-Oeste o aumento foi de 2,06%.

Preço do frete nos setores da economia

Além de apontar os preços por região, o IFPF também faz um levantamento de dados considerando os setores que movimentam a economia do país. Os fretes mais altos nos registros de maio deste ano foram do agronegócio, que atingiu a marca de R$ 1,03 por quilômetro rodado por eixo. Em segundo lugar, com o valor médio de R$ 1,02 ficaram os fretes de produtos industrializados, seguidos de perto pelos insumos de construção, que registraram o valor de R$ 1,01 por quilômetro rodado por eixo.

No comparativo anual, considerando maio de 2021, todos os setores registraram aumento, sendo o maior nos fretes de produtos industrializados, com crescimento de 4,17%. Os fretes do agronegócio apresentaram aum07ento de 3,92% e os de insumos para construção subiram 1,31%.

Já na comparação entre os meses de abril e maio deste ano, no agro ocorreu uma queda de 0,04% no preço do frete, já na construção civil houve aumento de 2,29% e nos produtos industrializados o valor subiu 1,13%.

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